terça-feira, 5 de julho de 2016

A Porto Alegre que só conheci nos livros do Érico Veríssimo e Mário Quintana

Imagine uma cidade grande. Durante o dia, pessoas circulando na rua, carros para cima e para baixo, comércio de rua forte e próspero. À noite, menos gente, alguns sentados em bancos de praças centrais, namorando, conversando, tomando um sorvete. 

Cinemas clássicos em seus prédios charmosos funcionando com sessões noturnas. Galerias comerciais (as bisavós dos shopping centers) com seus cafés e lojinhas de artigos diversos. Numa esquina um músico toca violão e canta uma canção folclórica.

Conheci quando criança uma cidade assim: era a Porto Alegre dos livros do Veríssimo e do Mário Quintana, que eu não tivera a chance de ver com meus olhos (meu pai, talvez).

Mas fico feliz de presenciar isso tudo aqui na Alemanha. Resolvi sair à noite, no meio da semana, em Stuttgart. Após as 20h, ela vira uma cidade pequena de interior: pacata, segura, carinhosa.




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