segunda-feira, 21 de março de 2016

Como primeira postagem do blog, começo falando sobre um tema tão atual quanto antigo: Internet Of Things (ou IoT).

Já faz décadas que existem tecnologia e aplicações para a conectividade entre máquinas, equipamentos, enfim, coisas. Na década de 90 chamávamos isso de "telemetria" ou monitoramento remoto, "remote care". O meio de comunicação não era IP na maioria das vezes, implementavam-se protocolos proprietários sobre meios físicos diversos, como redes de rádio UHF e similares.

Nos anos 2000, deu-se o nome de M2M (machine-to-machine). O meio de comunicação mais comum passou a ser o SMS das redes celular, então os dispositivos (as coisas) tinham que ter módulos de celular adaptados para poder entrar na rede. Ainda aqui não havia a ubiquidade do IP, algo que mais tarde foi alcançado com o uso de tecnologias como GPRS e seus descendentes no 3G e 4G.

O que hoje chamamos de IoT não mudou em conceito: dispositivos usam redes IP privadas ou públicas para comunicar-se e trocar dados com algum propósito. De máquinas de vending machine a geladeiras, de aparelhos de split a relógios de pulso, a promessa continua sendo de ubiquidade e conectividade.

Porém, olhando sob a perspectiva de negócio, será que agora vai? Há décadas que eu leio a respeito e a cada ciclo as projeções são fantásticas, mas nada se realiza. O mercado não amadurece para aceitar as aplicações em massa que esta tecnologia promete. Vamos ver os próximos capítulos.

(imagem retirada do site www.telecon,com.br)


Nenhum comentário:

Postar um comentário