terça-feira, 12 de abril de 2016

Motocontínuo não é viável no planeta Terra

Tem postagens no FB que chamam a atenção pela criatividade. Uma delas é uma geringonça, aparentemente montada com materiais simples, que se propõe a ser um sistema tipo motocontínuo, isto é, fornecida uma determinada energia inicial (o empurrãozinho), a máquina fica se movimentando ad aeternum, sem necessidade de inserir mais energia. Legal.

Ocorre que, nem na teoria e nem na prática, isso é viável ou possível, em nosso planeta, ao menos.

Conforme a teoria da física (isso também pode ser constatado na prática), em um sistema a quantidade de energia é sempre a mesma, sem perdas e sem ganhos, apenas com transformações. Em qualquer máquina, a energia elétrica é transformada em mecânica, em calor, a energia solar é transformada em elétrica, e assim por diante. No entanto, parte da energia é consumida por atrito entre as partes e transformada geralmente em calor, que se dissipa na atmosfera.

No sistema em questão, a energia mecânica seguramente é parcialmente convertida em calor pelo atrito entre as partes de metal, borracha, etc, do equipamento. 

Concluíndo: para manter a máquina se movimentando eternamente, é necessário o contínuo fornecimento de energia ao sistema, para compensar as perdas.



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